segunda-feira, 29 de junho de 2009

É amigo...

Vou comprar umas brigas, mas é a vida. Neste espaço farei uma análise ácida da imprensa esportiva, sobretudo a que se considera "crítica e independente". Aquela que se enxerga como detentora do monopólio da ética. A que vê todos que discordam de suas teses furadas como néscios e ignorantes.
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Paulo Henrique Amorim cunhou o PIG (Partido da Imprensa Golpista), que gerou tanto desconforto - e é só ver como Folha, Veja, O Globo se comportam diante do golpe em Honduras. Aqui teremos o PIG Esportivo: ESPN, Folha, parte da CBN, entre outros que vão aparecendo.
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Se todos são corruptos, pífios, medíocres, está na hora de virar o canhão para esses paladinos.
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A seleção brasileira foi campeã da Copa das Confederações pela terceira vez. O PIG esportivo, evidentemente, está de luto. Tenta disfarçar este luto. Mauro Cézar Pereira (MCP), que tem talento, saiu com essa em seu blog: "olha, eu elogio a seleção, hein!". Porém, deixa claro que não vai na onda de "pachecos". Eu discordo de 90% do que ele escreveu em seu post pós-jogo. Sou um "pacheco"? Sou um "Galvão boy"?
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Depois de ver suas teses furadas ruirem, MCP tenta um contorsionismo verbal inútil. Diz que "se o Brasil perdesse nas penalidades seguiria a mesma cartilha da análise". Craro, craro, como diria Renato Aragão. É o dom da "neutralidade".
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O problema da Globo e afins não é o ufanismo, o "pachequismo" e sim o desconhecimento, o desprezo pela informação correta/pesquisa, o provincianismo com que trata o jogador estrangeiro ao "ouvi falar que esse Ibra é bom jogador" e que coloca o Beckham como "um Arce piorado". Ou o narrador da RAI não vibra e delira com um gol italiano? Emoção faz parte e o jornalista que tenta passar essa fajuta neutralidade quer enganar trouxa.
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Enfim, seguimos...